Os melhores animes que eu vi em 2016

Vou por aqui os melhores animes que eu assisti em 2016 não necessariamente produzidos naquele ano. Os animes não estão em ordem de melhor para pior dos melhores. Os critérios para definir os melhores são na maior parte subjetivos. Entretanto, quando eu paro pra pensar em o que faz um anime bom algumas coisas me vêm a cabeça como, por exemplo, o tamanho do universo dele. Esse “tamanho” pode ser melhor traduzido como a capacidade de me levar pra aquele universo, de me fazer fantasiar em como resolveria determinada situação, das possibilidades que existem naquele mundo (cito One Piece e Hunter Hunter pra exemplificar).
Outro critério é de emocionar (me amarro em anime triste como Ano Hana), ou seja, uma história tão boa que não necessariamente me joga pra dentro daquele mundo mas dentro de mim. Nisso estão incluídas algumas comédias como Golden Boy(um dia eu escrevo como isso me ajudou a mudar minha relação com a vida e o estudo). Nessa organização vou classificar o desenho em alguma categoria como comédia, drama, aventura, etc, uma pequena sinopse e um breve comentário meu porque eu sou péssimo em fazer resenhas aprofundadass desse tipo de coisa. Tem de assistir pra sentir.
Enfim, a lista é a seguinte:
  • Danna ga Nani (Eu não entendo o que meu marido diz)[comédia]- O anime é sobre o dia a dia da sincera e trabalhadora Kaoru e seu marido otaku, que vive totalmente mergulhado em fóruns na internet.
PUTA QUE O PARIU que anime engraçado pra caramba. O nome do anime e a sinopse não fazem jus ao quanto que o Hajime é otaku e rodeado por pessoas malucas. O Hajime é do nivel de otaku que sai no braço pra defender a waifu casado com uma menina bonita que era normal e sem nenhum contato com essas coisas.
- o que tu disse do meu irmão traveco parcero?
Eu tenho um carinho especial por ele porque eu vejo algumas das pessoas que eu interajo no twitter inseridas nele. Ah, são episódios bem curtinhos de 5 ou 6 minutos então vale a pena se arriscar porque não consome muito do seu tempo.
  • Ore Monogatari (Minha história de amor)[romance/comédia]- Takeo é um cara gigante com um gigante coração. Mas nenhuma garota quer saber dele (quem elas querem mesmo é seu melhor amigo, o bonitão Sunakawa). Acostumado a ser deixado de lado, Takeo simplesmente aceita seu destino. Até que, um dia, quando ele salva uma garota chamada Yamato de um desses tarados num trem, sua vida (amorosa!) toma um rumo inacreditável! Mas será que ele vai ter alguma chance com o bonitão do Sunakawa por perto?
Esse anime é um romance não de tarado como muitos dos romances são, é algo delicado. Tem uma chance até razoável de você ter sido meio Takeo na adolescência. Alguém divertido mas um total fracasso com as garotas. Mas o Takeo não se importa, ele ta ocupado demais sendo ele. Ter um coração gigante ocupa um espaço tão grande que as vezes leva as pessoas a esqueceram delas mesmas. Esse desenho eu diria que está ligado sobretudo a autoestima e amizade.
Uma coisa bem engraçada é que cheguei nesse anime vendo uma conversa sobre monogatari, só que não era o Ore, era o owarimonogatari.
Nosso protagonista tirando um tempo pra pensar
  • Akagi (é nome do cara) [ação]- Tóquio, 1958. Em uma casa de mahjong, uma arriscada aposta está rolando. Um homem enfrenta membros do clã Ryuzaki, da Yakuza. Se perder, terá que pagar suas dívidas com seu seguro de vida — de fato, um jogo de vida ou morte. Por estar apostando sua própria existência, ele é obrigado a jogar na retranca. Quando o jogo chega a um momento importante, um misterioso garoto aparece. Seu nome é Akagi, de apenas 13 anos.
Menina do céu, que homão da porra esse Akagi. Esse anime poderia ter muito bem ser produzido por quem fez John Wick. É um anime sobre ter bolas, sobre ser fodão. Outro coisa interessante é a musica de abertura, vem comigo. Eu quase não assisti esse anime porque o traço dele é bem singular. O artista não tentou esse estilo corrente que é fazer dos desenhos quase um live action então é bem capaz de vocês estranharem o primeiro episodio.
  • Bungou Stray Dogs (Cães sem dono) [ação]- Expulso do orfanato e prestes a morrer de fome, Atsushi Nakajima conhece alguns homens bastante estranhos. Um deles, Osamu Dazai, é um suicida tentando se afogar em plena luz do dia. Outro, chamado Doppo Kunikida, fica parado, folheando nervosamente seu bloco de anotações. Ambos são membros da Agência de Detetives Armados, e se dizem responsáveis por solucionar casos que nem a polícia e o exército ousam tocar. Atsushi acaba acompanhando-os em uma missão para eliminar um tigre comedor de gente que está aterrorizando a população.
Eu tenho uma mania de tentar deixar acumular os episodios dos animes que estão sendo lançados no ano corrente pra quando estiver com tédio, ou ocioso de mais, aí tem Stray Dogs, Joker Game e Daya no A (falo deles daqui a pouco) que eu simplesmente não consigo aceitar que sai episódio só uma vez na semana.
Cada pessoa que lê esse texto, cada pessoa que quem lê esse texto conhece tem uma particularidade. No mundo de Stray Dogs, um mundo bem parecido com o nosso, algumas pessoas tem isso tão forte que torna-se um poder. Tem o cara que tem um super poder de dedução, o homem tigre, o homem neve, etc, tudo num formatinho meio da bíblia “meu poder é o não pecarás” ou o “não morrerás”. Tem também um negócio muito legal que é o nome do anime tem no decorrer da história uma explicação e tu fica CARALHO QUE BAITA.
Continuando, como o pessoal principal faz parte de uma agencia de detetives sobrenaturais é logico que vai ter uma gangue do mal, certo? Errado, têm DUAS gangues do mal. Mais um negócio bom pra caramba é que tem um personagem chamado Lovecraft. Adivinhem o poder dele.
Trigo recebendo a conta de internet
  • Joker Game (um referência ao baralho) [ação/espionagem/segunda guerra]- No outono de 1937, com as brasas da Segunda Guerra Mundial começando a arder, o Tenente-coronel Yuuki, do Exército Imperial, estabelece secretamente uma organização de espionagem chamada Agência D. Os escolhidos para fazerem parte da agência são civis graduados em universidades que passaram com excelência nos processos seletivos aos quais foram submetidos. Com o engenhoso Tenente-coronel Yuuki, eles aprendem a mexer com pólvora, comunicação sem fio, veículos e aviões, além de várias habilidades essenciais a espiões, de furtos a arrombamentos. “Não morra. Não mate.”
Embora seja o anime do tópico passado a possuir uma agência de detetives é nesse que isso rola realmente. Começando que oficialmente esta agência não existe. Ninguém sabe o verdadeiro nome de ninguém e nem a origem.
O que eu gosto muito nele é a ambientação, os joguinhos mentais que rolam entre os personagens, o jeito meio 007 de resolver as coisas que na real tu imagina “rapaz, é bem verossímil isso aí deixa eu testar no tanque daqui de casa”. Com o lema de não matar nem morrer a história é levada pra outro rumo das histórias de espionagem. Na maioria o espião mata mais que a febre, aqui não, aqui é japonês firmeza. Um espião morto não serve a causa alguma.
  • Chihayafuru (o nome de uma das cartas de karuta que soa como o nome da protagonista) [é meio esporte/romance]- Chihaya Ayase passou a maior parte de sua vida dando apoio à carreira de modelo da irmã. Quando ela conhece um garoto chamado Arata Wataya, ele acha que Chihaya tem potencial para se tornar uma ótima jogadora de karuta. Enquanto sonha se tornar a melhor jogadora de karuta do Japão, ela é separada dos seus amigos de jogo. Agora, já no colegial, Chihaya ainda joga karuta na esperança de encontrar seus amigos novamente.
Eu disse que é meio esporte e meio romance mas na verdade é quase todo esporte. Existe claramente um a fim de outro ali, porém a protagonista trabalha o amor muito ao redor da karuta, da unica coisa que ela consegue fazer bem na vida dela além de dar apoio a irmã modelo. A pureza e paixão com que a Chihaya trata o esporte é a nível de uma shonenzera louca. Esse é mais de sentir mesmo, ouvir as histórias sobre as cartas, prestar atenção em como ela se apega a cada uma delas.
weeeeeeeeee
  • ReLIFE (essa daí ta fácil, né) [drama]- Arata largou o trabalho que conseguiu após a formatura, pedindo demissão após apenas três meses. Sua vida não melhorou muito depois disso. Ele não tem amigos nem namorada com quem desabafar e, quando chega ao fundo do poço, um estranho homem chamado Ryo Yoake aparece. Yoake convida Kaizaki a participar de um programa de reabilitação para NEETs chamado ReLIFE. Esse programa utiliza um misterioso medicamento para fazê-lo parecer mais jovem, permitindo que ele passe mais um ano no ginásio.
Neet é um termo pra quem não trabalha, não estuda e nem esta em um estágio, o famoso PRANADA que as pessoas usam aqui. Em 2016 eu assisti uns três ou quatro animes que falavam de viagem no tempo (que é mais ou menos o caso desse rejuvenescimento) e só esse teve um final que presta, todo o resto começou bem e não souberam como amarrar no final.
Esse anime como tantos outros trata de jovens que foram submetidos a tanto estresse para ser bem sucedido, pra fazer parte duma firma de grande nome, que ficou triste e completamente destruído da cabeça. A diferença dele pra tantas outras histórias reais é que ele teve peito de falar “cês são uns bostas vlw flw” pra firma. É aí que o negócio complica. No japão desistir antes dos três anos de emprego numa mesma firma é sinal de que você não presta.
É muito bonito o jeito que o anime vai abordando essas questões. Se você é jovem ou trabalha com jovens já percebeu a pressão que existe pra você entrar numa faculdade, graduar, passar num concurso e viajar o mundo antes mesmo de conhecer a melhor mesa de sinuca da sua cidade ou como contar as pedras num jogo de dominó. “É assim mesmo” que é eu nem discordo, mas não deveria. Não é que essas coisas não sejam importantes, não passar o mês apertado é ótimo, só não é essencial comprar um jeep pra andar no asfalto. Eu afirmo pra você que quem sabe o que fazer da vida sem ter trabalhado algum tempo é uma minoria de quem entra na faculdade. Isso tem muitas vezes um efeito devastador nas pessoas. Não sentir especial ou esforçada o suficiente, coisa do tipo. É isso que o anime vai trabalhando de forma tão delicada.
  • Overlord (Senho Supremo) [aventura/rpg]- Yggdrasil é um popular jogo online que acaba sendo encerrado sem alardes certo dia. No entanto, Momonga decide não sair do jogo. Então ele é transformado num esqueleto como “o mago mais poderoso”. O mundo continua a mudar, com NPCs começando a ter catacterísticas de jogadores. Como não tem família, amigos ou lugar na sociedade real, o jovem Momonga decide lutar para dominar o novo mundo que o jogo se tornou.
A sinopse lembra Sword Art Online mas não se iludam, é MUITO superior.
  • Menções honrosas: vou citar mais dois que comecei em 2016 mas ainda estão lançando eps que é Sangatsu no Lion e Dungeon ni Deai. O primeiro é um drama bem bonitinho sobre um jogador de Shogi e o segundo um outro na pegada de SAO. A história de Dugeon é legal de mais, o funcionamento do mundo(você tem um deus que te dá uma benção, tu entrar numa dungeon e quando volta ganhou xp pra distribuir nos atributos), o problema é que eles forçam uns negocio meio putaria nada a ver.

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Finalmente saiu, fiquem ai com ele;



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